sábado, 25 de maio de 2013

Trabalho do Ministério Infantil em Italva

O trabalho do Ministério Infantil da IPB Italva vem realizando com excelência missões no Bairro Alto da Caixa D’água, sob a direção do Espírito Santo, e a dedicação das irmãs, Viviane, Valquíria, Elma, Tainá, Kamilla, Luciana e Paloma, tem se reunido com as crianças da localidade (fotos) duas vezes por mês, sempre aos sábados às 14h30min, na casa da irmã Chica, cumprindo com dedicação a Grande Comissãode Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” - Mateus 28.19. 

Trata-se da necessidade urgente de uma tomada de consciência, de verdadeiramente, querer ser “Sal e Luz” nestas terras convulsionadas pelas flagrantes injustiças sociais. 

O Ministério infantil tem o propósito de Evangelizar e discipularàs crianças para que cresçam na presença do Senhor e sigam os seus mandamentos. Orientar e ensinar aos voluntários, capacitando-os no trabalho com as crianças. As crianças têm sido alvo constante do inimigo e a nossa missão é ter um Ministério totalmente voltado para elas, o qual a Bíblia é ensinada com criatividade e suas verdades são apresentadas de forma relevante, deixando sempre o desejo de retornar a igreja. Sendo um local gostoso onde podem trazer seus amigos.

A despeito das dificuldades e ainda muito aquém das nossas potencialidades, a IPB/Italva tem experimentado um salutar despertamento em direção ao cumprimento de sua responsabilidade social. 

Se a Igreja Presbiteriana do Brasil/Italva perder a capacidade de indignar-se e de reagir diante dos problemas e das injustiças que afetam os setores vulnerabilizados, certamente, estará mais perto da esterilidade e da alienação do que do cumprimento integral de sua sublime missão.

 Igreja Presbiteriana do Brasil/Italva, agir é preciso! É tempo de fazer com amor para fazer a diferença.


Boletim Informativo - 26/05/2013

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sapato de fogo, cair no espírito, é bíblico?


“Pregadores que não se preocupam em expor a Palavra — pois a sua missão é movimentar as massas — se valem de perguntas como esta: “Tem sapato de fogo aí, irmão?” Com muita tristeza assisti a um vídeo em que alguém que já foi considerado, unanimemente, o maior expoente da Assembléia de Deus no Brasil participa de um espetáculo deprimente. No tal vídeo, o pregador é chamado por um animador de auditório, que, apertando a sua mão, pergunta-lhe: “Pastor fulano, tem sapato de fogo? Tem sapaaato?” E ele balança a cabeça, em sinal de aprovação. Quer saber o que aconteceu? Bastou um sopro — e não um soco — para levá-lo à lona, quer dizer, ao chão… Fiquei pensando: Meu Deus, um homem que já foi um referencial para muitos jovens pregadores, um defensor das verdades centrais da fé cristã, alguém que admirei, cujos livros e comentários bíblicos para escola dominical eu li, caído ao chão… E ainda acreditando que está certo. Que Deus nos guarde, e que vigiemos, a fim de que jamais apostatemos da fé” – (ZIBORDI, Ciro S. Erros que os Pregadores devem evitar, CPAD, Passim).

Este texto foi extraído de um livro Pentecostal, publicado pela CPAD – Editora da Assembléia de Deus. O Episódio mencionado aparece em um video do Youtube, quando o “apóstolo” Paulo Moura promove um frenesi maluco e vai buscar na tribuna o Pr. Gesiel Gomes para participar do “reteté”. Moura pergunta ao Gesiel: “Tem sapato de de fogo? Tem sapaaaaato?!!”, e Gesiel cai no chão.

Dizendo-se cheios do Espírito, os adeptos desse novo “mover do Espírito” na igreja começaram a manifestar-se de maneira estranha e até exótica. Em dado momento, todos punham-se a rir de maneira incontrolável; alguns chegavam a rolar pelo chão. Justificando essa bizarria, alegam tratar-se de santa gargalhada. Outros vão mais longe: não se limitam ao estrepitoso dos risos e saem urrando como se fossem leões; balindo, como carneiros; ou gritando, como guerreiros. E ainda outros “caem no Espírito”.

Embora existam casos de prostração na Bíblia sagrada (Ez 1.28, 43.3; Dn 10.8-9; At 9.4), estes eventos tratam de experiências espirituais e não de doutrina bíblica, pois como diz Claudionor Correia de Andrade, outro teólogo pentecostal: “(o cair no Espírito) não têm foro de doutrina, nem argumentos para se alicerçar um costume, nem para se reivindicar uma liturgia; não podem sacramentar alguma prática. Afinal, reação é reação; apesar de semelhantes, diferem entre si. Como hão de fundamentar dogmas de fé?”

Infelizmente para a galera do “Avivamento Extravagante” a experiência está acima da Bíblia, e esse pentecostalismo subjetivo tem levado o movimento ao descredito. Somente Deus para livrar a Igreja do poder desses enganadores, animadores de auditório, que se insurgem contra a Palavra de Deus colocando os seus sentimentos acima da vontade do nosso Senhor.

Quanto ao tal “Sapato de Fogo”, cabe dizer que além de não ser bíblico, é de uma inutilidade tremenda. Para que serve um sapato de fogo? Só se for para esquentar os pés, e ainda assim existe o perigo de se queimar a meia… Enquanto os seguidores de modismos buscam o tal sapato de fogo, Deus em sua Palavra nos ensina a “calçar os pés na preparação do evangelho da paz” (Ef 6.15).

Por Leonardo Gonçalves

domingo, 19 de maio de 2013

Amor à Vida


Segundo o diagnóstico dos reformadores do século XVI, o problema central do ser humano era a justiça própria. Foi a partir dessa conclusão, que eles estabeleceram a “Justificação pela fé” como a bandeira principal do cristianismo protestante.

Se fosse possível ao homem salvar-se mediante boas obras, isso retroalimentaria seu orgulho, cativando-o para sempre em um ciclo do pecado. Somente a graça seria capaz de romper com este ciclo, pois a mesma seria um golpe desferido por Deus no orgulho humano, salvando-o de si mesmo.

Embora concorde com as doutrinas defendidas pelo protestantismo histórico, acredito que houve um erro de diagnóstico. O problema humano não repousa sobre a justiça própria. Na verdade, a justiça própria equivale a um remédio errado que foi ministrado em cima de um sintoma.

Sabemos, pelas Escrituras, que o problema humano se chama “pecado”. Ainda que o conceito seja exclusivo das religiões originárias em Abraão (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo), todas as outras religiões concordam que alguma coisa esteja errada com o ser humano. E todas elas, exceto o cristianismo bíblico, acreditam que o remédio para isso é a justiça própria. Para superar sua alienação espiritual, o homem teria que praticar boas obras, que expressassem seu senso de justiça e retidão.

De acordo com as Escrituras, nossas boas obras são como trapos de imundícia (Is.64:4). Era assim que se chamava o pano usado pelas mulheres para conter o fluxo menstrual. Em outras palavras, nossas boas obras são uma tentativa inútil de conter nossa hemorragia espiritual. E por melhores que sejam, estão sempre manchadas pelo nosso pecado. Por isso, a salvação não poderia ser pelas obras, pois elas estariam manchadas pelo nosso orgulho e vaidade.

Quando os reformadores se aperceberam disso, resolveram combater a justiça própria, mostrando aos homens que a única maneira de serem salvos é confiar na justiça divina, demonstrada na Cruz, onde Cristo recebeu nossos pecados e suas conseqüências, e nos imputou Sua justiça e santidade. Aos olhos de Deus, tornamo-nos justos, a despeito de nossas obras, quando reconhecemos nossa bancarrota, e nos fiamos na justiça de Seu Filho Jesus. É pela fé, e tão somente por ela, que Sua justiça é computada em nossa conta.
Até aí, tudo bem. Não há o que rebater. Basta ler Romanos, Gálatas, e toda a Bíblia, para dar-se conta de que a justificação pela fé é uma doutrina imprescindível e inegociável.

A Justificação pela Fé estanca a hemorragia provocada pelo pecado, mas não nos cura de nossa anemia.

É importante combater a justiça própria, pois ela nada mais é do que um placebo, um “me-engana-que-eu-gosto”. É importante estancar a hemorragia, em vez de tentar contê-la com boas obras. Mas acima de tudo, é importante restaurar a saúde espiritual do ser humano. E pra isso, tem-se que combater o pecado. E o que seria o “pecado”? Ora, o termo “pecado” significa “errar o alvo”. Mas acerca de quê alvo estamos falando? Qual o alvo original estabelecido por Deus à criatura humana?

Essa resposta pode ser encontrada nos dois principais mandamentos de Deus. Eles se constituem no alvo de nossa existência.

“...Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas” (Mt.22:37-40).

Eis o alvo! Fomos feitos para o amor. E o alvo deste amor é Deus, e, por conseguinte, nossos semelhantes. Porém, ao cair, o homem desvirtuou o alvo, e introduziu um novo alvo: seu próprio eu.

Quem disse que Deus ordenou que o homem amasse a si mesmo? O amor próprio é a essência do pecado. É o próprio pecado. Deus jamais nos ordenaria que pecássemos. Ao dizer que deveríamos amar a nosso próximo como a nós mesmos, ele não está endossando o amor próprio, mas condenando-o. Com efeito, Ele disse: O amor que vocês nutrem por si mesmos, devem dedicar aos outros em vez de a si. O “amor próprio” aqui entra apenas como um referencial, e não como algo louvável e que deva ser estimulado.

As religiões aparam os ramos, e eles continuam a frutificar. O golpe desferido pelos reformadores atingiu o tronco da árvore, e não a sua raiz. Urge desferirmos um golpe na raiz da árvore, o amor próprio.

Todos os pecados têm no amor próprio seu ponto de partida.

Por exemplo: a mentira. Geralmente, a mentira visa a autopromoção ou a autopreservação. O indivíduo mente para promover-se, exagerando em seus dotes, enfatizando suas proezas. Ou mente para proteger-se. Portanto, a mentira é filha do amor próprio.

E o adultério? Quem se entrega a uma relação adúltera busca por autossatisfação, sem importar com a dor que causará ao seu cônjuge e filhos.

Autopromoção, autopreservação e autossatisfação são os principais alvos estabelecidos pelo amor próprio.

Há ainda a filha caçula do amor próprio, a autoestima, um nome mais sofisticado para o velho orgulho. E há ainda o sobrinho do amor próprio, a autoajuda, tão em voga em nossos dias. Em vez de buscar ajuda do alto, o homem pós-moderno prefere acreditar em seu próprio potencial para resolver todos os seus problemas.

O antídoto para a justiça própria é a graça. Através dela a justiça humana é desbancada, e em seu lugar é entronizada a justiça de Deus. E qual seria o antídoto para a o amor próprio? O antídoto para o amor próprio é a cruz.

Os reformadores protestantes enfatizaram a morte de Jesus em nosso lugar, mas se esqueceram de dar igual ênfase à nossa co-crucificação. Dizer que Jesus morreu por nós é a mais pura verdade, mas não expressa toda a verdade. Ele morreu por nós, mas nós também fomos crucificados com Ele. O apóstolo Paulo conjuga com maestria essas duas verdades:
“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressurgiu” (2 Coríntios 5:14-15).

O amor revelado na Cruz deve constranger-nos a ponto de não mais vivermos para nós. A Cruz é um golpe fatal no amor próprio.

Paulo compreendeu isso perfeitamente: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl.2:20).

Onde foi parar a autoestima de Jesus? Como Ele pôde entregar-Se de tal maneira por gente que sequer merecia?

Jesus estabeleceu um novo referencial de amor. Antes da Cruz, a referência mais eloquente que o homem tinha era o amor próprio. Mas agora, Jesus o desbancou, entregando-Se por nós sem reservas. E é este o tipo de amor que devemos dispensar aos nossos semelhantes.
Pela Cruz, somos salvos não apenas da condenação do inferno, ou da ira divina, mas somos salvos de nós mesmos.

Pelas pisaduras de Cristo, fomos curados de nossa hemorragia e de nossa anemia espiritual. Agora somos instados a amar a Deus sobre todas as coisas e aos nossos semelhantes da maneira como Ele nos amou, e não como a nós mesmos.

Tudo isso sugere que o que a igreja cristã necessita não é de mais uma reforma, nos moldes do século XVI, mas de uma revolução de amor, onde o amor próprio seja deposto, e em seu lugar seja entronizado o Novo Mandamento de Jesus.

Por Hermes C. Fernandes

sábado, 18 de maio de 2013

Boletim Informativo - 19/05/2013

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